Mulheres e Educação

Mulheres e Educação


É um facto que, no séc. XIX, a educação de rapazes e raparigas era dada de forma diferente. Isto está comprovado em diversas obras literárias, como acontece em Amor de Perdição de Camilo Castelo Branco. “Manuel (…) frequenta o segundo ano jurídico. Simão (…) estuda humanidades em Coimbra. As três meninas são o prazer e a vida toda do coração de sua mãe.” 
É um facto que, no último século, se fizeram imensos progressos em direção à igualdade de género. Desde o direito ao voto para todas as mulheres à, mais recentemente, obrigação de que todos os partidos políticos tenham uma certa percentagem de mulheres entre os seus representantes.
Contudo, também é um facto que ainda há um longo caminho a percorrer para garantir a verdadeira igualdade de género. Mesmo dois séculos depois, os salários das mulheres continuam a ser, em geral, mais baixos do que os dos homens. 
Será que, nos dias de hoje, há uma verdadeira igualdade de género na educação?
Na minha opinião, como estudante e como mulher, sim, eu acredito que existe igualdade na educação.
Em primeiro lugar, todos têm aulas na mesma sala e todos realizam os mesmos testes que irão ser corrigidos da mesma forma. Assim, tanto rapazes como raparigas são avaliados de acordo com os mesmos critérios.
Em segundo lugar, e quanto ao ensino superior, as oportunidades de ingresso são exatamente iguais, de modo a que qualquer pessoa, independentemente de qualquer critério subjetivo, tenha uma oportunidade justa de seguir o curso da sua escolha e de exercer a profissão que deseja. Felizmente, não é o facto de eu ser mulher que vai dificultar a minha entrada na universidade e no curso pretendido. 
É minha opinião, para concluir, que, apesar de existirem diversas áreas onde a igualdade de género ainda não foi atingida, a educação não é uma delas. 


Mara Martins, 11º C
(Imagem de “PINTEREST”)