CNL - Concurso Nacional de Leitura
Este ano, realizou-se a 16 ª Edição do Concurso Nacional de Leitura.
A iniciativa tem como objetivo promover e estimular a leitura de autores nacionais e internacionais nas crianças e jovens.
A 1.ª fase decorreu nas diversas escolas do concelho, tendo sido aplicadas provas escritas de seleção, elaboradas pela docente Rita Fernandes (para o 1.º e 2.º ciclos) e pelo grupo de português, no caso do 3.º ciclo e secundário. Nesta fase, participaram todos os alunos do1.º ciclo e do 5.º ano, 18 do 3.º ciclo e 13 do secundário. Foram apurados os alunos: Gabriela Oracz, Maria Inês Morgado, Lourenço Ferreira, Inês Silva e Duarte Nogueira da Silva, do 1.º ciclo; Sabrina Rodrigues, Carolina Amorim, Gonçalo Figueiredo, Rita Martinho e Mariana Simões, do 2.º ciclo; Ângelo Pires, Matilde Silva, Madalena Almeida, Beatriz Almeida e Inês Salgueiro, do 3º ciclo; José António Rodrigues, Marta Dias da Silva, Carolina Silva, Rodrigo Dias e Mara Martins, do ensino secundário.
Os livros escolhidos para esta 16. ª edição foram: “O Gigante Egoísta” de Oscar Wilde, “O Grilo Verde” de António Mota, “O Conto da Ilha Desconhecida” e “O Ensaio sobre a Cegueira” de José Saramago.
A segunda fase decorreu no auditório da Biblioteca Municipal. Nesta fase, os alunos dos 1.º, 2.º, 3.º Ciclos e Ensino Secundário do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades realizaram uma prova oral perante um júri.
Sagraram-se vencedores os alunos: Duarte Nogueira da Silva, Inês Almeida da Silva, Maria Inês Morgado, Mariana Simões, Rita Martinho, Gonçalo Figueiredo, Matilde Silva, Madalena Almeida, Beatriz Almeida, Carolina Silva, Rodrigo Dias e José António Rodrigues.
Os melhores classificados receberam um prémio e tiveram a oportunidade de representar o concelho na fase intermunicipal, no dia 18 de abril em Penalva do Castelo.
Parabéns a todos!
Professora Rita Fernandes
CNL – Fase Intermunicipal
A Fase Intermunicipal (Viseu Dão-Lafões) da 16ª edição do Concurso Nacional de Leitura decorreu no dia 18 de abril, em Penalva do Castelo.
Contou com a participação de cerca de 140 concorrentes, provenientes dos diversos concelhos que compõem esta comunidade. O nosso Agrupamento esteve representado nas quatro categorias, com a participação de 12 alunos.
Esta fase intermunicipal assumiu a modalidade de “concurso-espetáculo", foi constituída por uma prova escrita e por uma prova oral/de palco e permitiu apurar os finalistas por categoria (ciclos de ensino) que viriam a representar a região na Final Nacional, a 3 de junho.
As provas escritas, resolvidas por todos os concorrentes, decorreram na Biblioteca Municipal e basearam-se nas 4 obras literárias selecionadas pela organização para esta etapa do concurso. As provas orais/de palco, abertas ao público, foram constituídas por dois momentos (uma prova de argumentação e uma prova de leitura expressiva), desenrolaram-se na Casa da Ínsua, no Salão Príncipe das Beiras, e foram realizadas pelos cinco concorrentes de cada ciclo de ensino, mais bem classificados na prova escrita.
A aluna Carolina Silva, do 10ºB, esteve entre os cinco melhores participantes do ensino secundário, tendo obtido o honroso 3º lugar.
Parabéns à Carolina, e a todos os participantes por terem abraçado este desafio e por terem representado tão bem a comunidade dos bons leitores do Agrupamento.
Professor bibliotecário, João Aparício
Participar de um concurso é uma experiência emocionante e repleta de desafios. Desde o momento em que nos decidimos inscrever até ao dia em que o concurso acontece, há uma mistura de sentimentos que vão desde o entusiasmo até a um pouco de ansiedade. Há muitos anos que me inscrevo no Concurso Nacional de Leitura e em todos eles acabo com a sensação de que foi uma jornada emocionante que me permitiu descobrir mais sobre mim mesma e levar comigo lições valiosas para o futuro.
Sempre fui uma pessoa muito competitiva e sempre adorei participar em concursos. No início, na fase municipal, é necessária bastante preparação, dedicar várias horas à leitura e compreensão do livro e aprimorar as nossas capacidades orais e expressivas. O truque é termos confiança em nós próprios e estarmos bem preparados.
Se conseguirmos passar à próxima fase, a fase intermunicipal, a dificuldade e a pressão aumentam. Somos novamente expostos a outro livro (o escolhido para este ano intitula-se O Rapaz Que Prendeu o Vento, de Bryan Mealer e William Kamkwamba) e a uma prova escrita acerca deste. Só os alunos com os cinco melhores resultados alcançados neste questionário avançam para a prova oral e, afortunadamente, eu fui uma delas. A tensão aumenta à medida que nos juntamos aos outros participantes, todos com o mesmo objetivo em mente. O ambiente está repleto de energia, antecipação e uma sensação palpável de competitividade saudável. Conhecer pessoas com interesses semelhantes, trocar ideias e compartilhar experiências é, definitivamente, uma parte valiosa desta experiência.
Infelizmente, não consegui passar da prova oral, porém, independentemente do resultado final, a participação neste concurso é sempre uma experiência enriquecedora e por isso eu aconselho toda a gente a inscrever-se. Adquirem-se novos conhecimentos, desenvolvem-se habilidades, amplia-se a nossa rede de contactos e ganha-se confiança. Os concursos permitem avaliar o nosso desempenho, identificar os nossos pontos fortes, mas também as áreas que precisamos de aprimorar. Receber críticas construtivas e aprender com elas é inestimável para o crescimento pessoal e profissional. Portanto, independentemente de conquistar um prémio ou não, a experiência do CNL é uma oportunidade para testar os nossos limites, desafiarmo-nos e crescer.
Carolina Silva, 10º B