Reflexões sobre... a guerra na Ucrânia
A guerra na Ucrânia é algo tão presente e assustador que merece ser debatido pelas pessoas e introduzido pelos governos de cada país, principalmente os mais influentes, já que, do meu ponto de vista, todos tiveram um certo contributo para a sua aparição, não no sentido de apoiar o conflito, mas sim pelo facto de apresentarem uma certa benevolência em relação à ameaça verídica da Rússia à vizinha Ucrânia.
Os principais líderes, como é o caso dos Estados Unidos da América, nunca deveriam ter permitido esta invasão, visto que, para além de acarretar tantas perdas económicas, destrói a vida de milhares e milhares de pessoas, vida essa que levou anos de muita insistência e luta a ser construída.
Na minha opinião, os graffiti são obras com um grande valor simbólico, pois representam uma realidade bastante preocupante, que deve ser, rapidamente, normalizada ou, pelo menos, estabilizada. No entanto, é de realçar que as mortes e a destruição nunca cairão no esquecimento de quem as experienciou ou ainda as sente.
O grafito que ao centro exibe a mensagem “PRAY FOR UCRAIN” é bastante apelativo à sua reflexão. Os braços musculados pintados com a bandeira ucraniana representam a força e a luta de quem combate no país e de quem deixa tudo para trás, tornando-se assim uma mensagem de resistência às invasões russas lideradas por Vladimir Putin. As mãos unem-se em forma de coração com o intuito de transmitir um certo sentimento de afeto/amor demonstrando a total solidariedade de todo o mundo.
Para além deste, houve outro grafito que me cativou: o olho que verte uma lágrima e é rodeado pela bandeira da Ucrânia. A lágrima adquire também um valor simbólico importante: expressa a dor, o sofrimento e a angústia que cada um sente, quer seja no abandono das suas casas ou a assistirem à destruição que deixam no seu país.
Para concluir, os graffiti despertaram em mim a veia mais solidária e preocupada que tenho, eu que pensava que a guerra era algo que nunca mais viria a acontecer, pelo contrário, aqui estamos a tentar ultrapassá-la, minimizando as suas consequências devastadoras.
Francisca Souto, 11.º A
A Crueldade Humana
A guerra na Ucrânia é um acontecimento que nos envergonha. Em pleno século XXI é completamente inadmissível ouvir falar em guerra. Este mal que ainda não terminou fez-nos acordar para a ausência de paz no mundo.
Em primeiro lugar, o que nos marca profundamente e nos atormenta é o sofrimento do povo ucraniano. Por território e com superior poderio bélico, a Rússia destrói cidades inteiras e mata seres humanos inocentes. Diariamente, a comunicação social fornece-nos notícias que trespassam a tragédia e a destruição provocada pela guerra. Mesmo a pessoa mais egoísta não fica alheia, provocando-nos um sentimento de revolta e ódio perante o presidente russo.
Por outro lado, é necessário destacar a resiliência da Ucrânia. Homens a partir dos dezoito anos que querem defender o seu país custe o que custar. Vidas sacrificadas pela liberdade de um país que se sente ameaçado. Ninguém da Ucrânia jamais se renderá, porque toda a população tem enraizado o ideal de que acima de uma pessoa está o país.
Em terceiro lugar, é de glorificar a ajuda humanitária em prol da Ucrânia. Pessoas de todas as partes do mundo que doam comida, roupas e medicamentos. Alguns seres humanos são tão hospitaleiros que albergam famílias completas de refugiados ucranianos em suas casas. Esta ajuda e compaixão mostram que ainda é possível acreditar e ter esperança na humanidade.
Em suma, a guerra na Ucrânia mostra-nos que a paz no mundo está longe de ser plenamente alcançada. Testemunha que existem ainda seres humanos horríveis e cruéis que fazem tudo pelo egoísmo próprio do seu país. É uma guerra que nunca será esquecida pelo sofrimento do povo ucraniano, a sua resiliência e esforço perante o avanço da Rússia, e a ajuda humanitária como símbolo de amor e solidariedade. Este conflito bélico consciencializou-nos de que a irracionalidade humana é capaz de tudo.
João Silva, 11.º A