"Era uma vez... os contos que o 7.º E fez"

Era uma vez, um menino chamado Harry que era muito inteligente, mas tinha a mania que era melhor que os outros. Todos os dias se gabava que era o melhor da turma, o que tirava as melhores notas e gozava com os colegas que tinham dificuldades em aprender. A professora estava sempre a dizer-lhe que tinha de estudar na mesma e que era muito feio fazer pouco dos colegas. O Harry não se importava com isso e cada vez se gabava mais. Já ninguém o conseguia aturar! Um certo dia, a professora de português avisou que iam ter teste de gramática, por isso todos tinham de estudar muito. O Harry riu-se e falou que não ia estudar nada pois era muito fácil. Todos estudaram muito, mas ele continuava a insistir que não precisava.

            Quando chegou o dia do teste, o Harry apareceu descontraído. Porém, começou a fazer o teste muito rápido sem ler com atenção as perguntas, demasiado confiante que sabia tudo e terminou num instante. Entregou o teste à professora, que o aconselhou a rever com mais atenção, mas ele não quis. No dia da entrega dos testes, Harry esperava a melhor nota. Até que, quando a professora lho entregou, ficou surpreso ao ter uma nota tão abaixo da sua média. Apercebeu-se que até os colegas com dificuldades conseguiram tirar melhor nota que ele, porque estudaram.

            O Harry aprendeu uma grande lição, não nos devemos gabar antes da hora.

 “Não atires foguetes antes da festa."

Ema Tavares, 7º E

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“Devagar se vai ao longe”

   Era uma vez um príncipe, que viva num reino muito distante rodeado pelo oceano.

   Certo dia, o seu pai disse-lhe que teria que arranjar uma noiva se quisesse ser o próximo rei do reino. O príncipe sempre foi muito apressado. No mesmo dia em que o pai tinha falado com ele, o príncipe pôs-se logo a fazer as malas para partir em aventura à procura da sua noiva.

   Durante muitos anos, o príncipe ficou à procura da sua futura noiva pelos outros reinos ao longo do oceano. Voltou desiludido para o seu reino.

   Num dia, enquanto o príncipe andava pelas, sem querer chocou contra uma bela rapariga de cabelos ruivos e olhos azuis. Assim que a viu, o príncipe teve a certeza que nunca tinha visto ninguém com tamanha beleza. Foi mesmo no meio da rua que o príncipe a pediu em casamento com várias pessoas a olhar.

   O príncipe tornou-se rei, depois de tantos anos à procura da noiva perfeita pelo mundo. Ela afinal estava no reino em que ele sempre viveu.

Bruna Silva, 7ºE

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“A mentira tem perna curta"

    Era uma vez um reino onde viviam duas princesas, Emília e Anabella. Certo dia, ambas foram convidadas para uma cerimónia num reino vizinho, onde o príncipe iria decidir de quem ficaria noivo. No entanto, apenas Anabella sabia do convite e não pretendia contar à sua irmã mais nova.

    Os dias passaram e havia chegado o dia da cerimónia. Emília andava pelo jardim do palácio quando avistou Anabella.

    - Onde vai tão bonita, minha irmã? - Emília questionou.

    - Vou andar pela praça.

Anabella mentiu. Emília achou estranho, mas não ligou. Andou pelos corredores do castelo quando uma empregada lhe dirigiu a palavra.

    - Princesa Emília, não deveria estar na cerimónia da corte do príncipe Felipe? A sua irmã já lá está!

    -Cerimónia da corte?! - Emília estava confusa, a irmã tinha mentido.

    -Sim, princesa. Você precisa de se vestir!

    A empregada ajudou-a e em pouco tempo já estava lindíssima.

    Quando chegou à corte, todos os convidados olharam para Emília. Consideravam-na a mais linda da festa. Anabella ficou furiosa ao ver a irmã receber toda a atenção.

    Finalmente havia chegado a hora da escolha do príncipe. Ele já se tinha decidido por Emília. Era com ela que gostaria de casar. Anabella ficou muito irritada, mas como gostava da irmã, percebeu o seu erro e pediu desculpas à Emília.

    Emília apenas disse:

    -Os pais sempre disseram que “a mentira tem perna curta”.

Carolina Almeida, 7º E