"Era uma vez... os contos que o 7.º D fez" - I
A PRINCESA E O FEITICEIRO
Há muitos, muitos anos, no tempo dos dinossauros, no tempo dos animais gigantes, apareceu uma princesa muito bela, a Felismina, numa floresta assombrada. Aí ela encontrou um feiticeiro muito mau e horrendo!
Quando a pobre princesa vê o feiticeiro malvado, fica assustada e grita por socorro:
- Ajudem-me, ajudem-me!
Mas no silêncio da assustadora floresta, ninguém surge! Só os ruídos das folhas secas e dos animais assustadores…
Entretanto, o feiticeiro aproxima-se e exclama:
- Não tenhas medo, não te assustes! Eu vim para te ajudar! Eu tenho a fama de mau, porém não tenho o proveito! Sei que corres perigo neste local selvagem, onde em qualquer canto vivem animais gigantescos e ferozes.
- Provavelmente estás-me a mentir! Mas vou confiar em ti…
Como me vais ajudar? Vim aqui parar, porque comi um morango envenenado e acordei neste lugar, com um dinossauro ao pé de mim. Estava a cuidar de mim! Neste sítio tenebroso parece que todos os selvagens são bons! Até os feiticeiros!
"Quem vê caras não vê corações!."
Pedro Tavares, 7ºD
________________ //________________
“Quem tudo quer tudo perde”
Era uma vez uma jovem princesa que vivia num reino muito rico e poderoso.
A princesa adorava visitar outros reinos e ver os seus grandiosos edifícios, a alegria do seu povo e, principalmente, a sua riqueza.
Apesar disso, nenhum dos reinos chegava aos pés do seu.
Certo dia, foi visitar um pequeno reino. Quando lá chegou, ficou pasmada com o que viu.
— Um reino mais formoso que o meu? Impossível! —exclamou a princesa.
Ela foi andando pela cidade e vendo as belas casas das pessoas. Voltou correndo para o seu palácio e implorou ao seu pai que desse a todas as famílias casas tão requintadas quanto aquelas.
O rei concordou, relutante.
No dia seguinte, a princesa voltou a visitar o reino.
Passando pelas ruas avistou a igreja mais bela que alguma vez já tinha visto.
Voltou a correr para casa e implorou:
—Oh, pai! Constrói-me uma igreja igual àquela e nunca mais te peço nada!
A princesa suplicou até que o rei finalmente aceitou.
A cada dia que se passava mais pessoas deixavam o reino da princesa e mais obcecada ela ficava...
Um dia, viu uma estátua de ouro maciço da princesa do pequeno reino. No lugar de seus olhos havia diamantes.
A princesa precipitou-se para o seu palácio e implorou ao pai vezes sem conta que lhe fizesse uma estátua sua. Depois de muito tempo o rei finalmente cedeu.
Ela ficou maravilhada ao ver a sua estátua pronta.
Certo dia acordou calmamente. Vagueou pelo castelo, mas não viu o seu pai. Ela finalmente encontrou uma pequena carta:
“Querida filha,
Sabes que eu te amo muito, mas o nosso reino está sem um tostão e completamente deserto.
Eu mudei-me para um reino próximo onde as pessoas são felizes.
Com amor,
pai.”
A princesa terminou de ler a pequena carta e foi até à varanda. Observou o seu reino vazio.
Olhou para os olhos de diamante da sua própria estátua e começou a chorar.
Manuela Zanotelli 7D